Qui, 08 de Maio de 2025
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Renuniões Públicas
Manhã: Domingo das 08hs30 às 10hs00
Tarde: 2ª e Sábado das 14hs30 às 16hs00
Noite: 4ª e 5ª das 20hs30 às 21hs30 
 
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Evangelho

Apostila de Estudos do Evangelho de Lucas




Atualizado em 08/05/2025

CAPÍTULO 3 (Lc 3:1-38) 

Aula 19- Profecia de Isaías 

(Lucas 3:4-6) 

3:4 como está escrito no livro do profeta Isaías, que diz: Voz que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor, tornai retas suas sendas. 3:5 Todo vale será elevado, todo monte e colina rebaixados, as {vias} tortuosas se tornarão retas, as acidentadas se tornarão caminhos planos. 3:6 E toda carne verá a salvação de Deus. 

João Batista mergulhava as pessoas num processo de reforma mental para o resgate dos erros, para o resgate espontâneo do carma, para o reajuste espontâneo com a Lei de causa e efeito.  

A própria pessoa, o próprio espírito encarnado, através da sua transmentalização, da sua mudança de opinião, de sentimentos, da sua mudança mental, da mudança do seu padrão de pensamentos, é que se conscientiza de que precisa resgatar os seus erros, resgatar o seu carma, rearmonizar-se com a Lei de causa e efeito espontaneamente, sem esperar que os resultados dos seus erros passados se apresentem para ela.   

Seria absurdo se um mergulho ou um ato qualquer, por si só, causasse o perdão ou a remissão dos pecados de alguém. Deus seria muito injusto se fosse assim. É verdade que não conhecemos os desígnios de Deus, mas acreditamos que Deus seja todo o bem.  

Nada que fuja à justiça, então, pode advir de Deus. Aqueles que não conhecessem ou não acreditassem no mergulho, mesmo que fossem excelentes pessoas, estariam perdidas?  

Nós só estamos quites com a Lei divina, que é toda harmonia e justiça, quando resgatamos os nossos erros passados.  

O mergulho, então, é a conscientização de nossa natureza espiritual e divina e, consequentemente, dos mecanismos da Lei de causa e efeito, e a prontificação para o nosso reajuste. Deixamos o passado de erros para trás e passamos a praticar o bem como forma de reparar e compensar o malfeito no passado.  

João Batista batizava, “segundo o que está escrito no livro das palavras do profeta Isaías”, preparando o caminho do Senhor, ou seja, afastando os obstáculos, que são os erros. Preparar a humanidade terrena para receber a boa nova de Jesus (evangelho que dizer “boa nova”, “boa notícia”, “novidade boa”) requer uma disposição básica: a conscientização.  

Ainda hoje grande parte da humanidade é composta de espíritos que mal deixaram o estágio de animalidade. Vivem, ainda, em função de instintos e paixões. Só quando nos conscientizamos de que somos espíritos imortais, partículas divinas, é que conseguimos começar a entender a grandiosidade do ensinamento de Jesus, que nos liberta e ilumina. 

João nasceu seis meses antes de Jesus. Foi o grande precursor da vinda do Cristo. Preparou os caminhos para atuação de Jesus. João, o Batista – que batizava com a água, no Rio Jordão. Jesus pediu ao Batista para batizá-LO. 

Era preciso. Para cumprir o costume e para que Jesus ficasse conhecido pela multidão. Pois, a partir dali, teria início a sua vida messiânica. João deixou claro que ele batizava pela água, mas que Jesus iria batizar pelo Espírito e com o fogo. E esse é o batismo do espírita.  

Quando se acredita, segue e afeiçoa-se a uma ideia, a uma filosofia ou a uma religião, já se está batizado perante elas. Não é preciso mergulhar a cabeça nas águas de um rio para dizer que está batizado. 

O Batismo de Fogo (diz Paulo Alves Godoy, no livro Casos Controvertidos do Evangelho –Edições FEESP, capítulo: Batismo) é uma difícil fase da vida do ser humano.  

O arrependimento sincero de seus erros e transgressões de vidas passadas é a fase preparatória para o Batismo de Fogo, o qual acontece quando ele inicia uma luta pela sua renovação, reparando os males cometidos em outras vidas.  

É quando, também, dá demonstração de seu propósito de reformar-se interiormente. Simbolicamente, significa esterilizar-se das contaminações contraídas no decurso de suas várias encarnações. 

O Batismo pelo Espírito é a constância na prática do Bem, com a consequente evolução moral, obtendo, por mérito, o reconhecimento do Plano Espiritual Superior.  

É quando o indivíduo consegue sintonia com o Mundo Maior, como sucedeu com os apóstolos de Jesus, no Dia de Pentecostes. Isso é conseguido, através de um árduo Batismo de Fogo, quando ele luta, sem esmorecimento, num longo aprendizado, vencendo as provações e se aprimorando espiritualmente. 

Jesus desceu à Terra, a fim de submeter todos os seus irmãos, filhos de Deus, ao Batismo de Fogo e do Espírito, pois, somente assim, todos os homens e mulheres atingirão a reforma interior, o que, aliás, foi o objetivo básico do advento do Cristo, na Terra. 

Como o fogo, que queima, este batismo de fogo marca indelevelmente o adepto do Espiritismo. Pelas suas atitudes, pelo seu procedimento, pelas suas ações, é verdadeiro e sincero, tocado, no coração, pelo que inabalável se lhe torna a fé.  

Como o que constrói sua casa sobre a rocha e não sobre a areia, ele se sustenta na fé racional, inabalável e inquebrantável, que a Doutrina Espírita lhe dá. Pois a Fé inabalável só o é a que pode encarar de frente a razão, em todas as épocas da Humanidade. 

O batismo que o espírita deve proporcionar à criança é o da educação religiosa segundo os postulados espíritas.  

CAMINHO, VERDADE E VIDA – EMMANUEL – F.C. XAVIER 

LIÇÃO 141 – PIOR PARA ELES 

“Então começou a dizer-lhes: Hoje se cumpriu esta Escritura em vossos ouvidos.” – (Lucas, 4:21.) 

Tomando lugar junto dos habitantes de Nazaré, exclamou Jesus, após ler algumas promessas de Isaias: “Hoje se cumpriu esta Escritura em vossos ouvidos.” 

Os agrupamentos religiosos são procurados, quase sempre, por investigadores curiosos que, à primeira vista, parecem vagabundos itinerantes; todavia, é forçoso reconhecer que há sempre ascendentes espirituais compelindo-lhes o espírito ao exame e à consulta; eles próprios não saberiam definir essa convocação sutil e silenciosa que os obriga a ouvir, por vezes, grandes preleções, longas palestras, exposições e elucidações que, aparentemente, não os interessam. 

Em várias circunstâncias, afirmam tolerar o assunto, em vista do código de gentileza e do respeito mútuo; entretanto, não é assim. Existe algo mais forte, além das boas maneiras que os compelem a ouvir. É que soou o momento da revelação espiritual para eles. 

Muitos continuam indiferentes, irônicos, recalcitrantes, mas a responsabilidade do conhecimento já lhes pesa nos ombros e, se pudessem sentir a verdade com mais clareza, albergariam a carinhosa admoestação do Mestre no íntimo da alma: “Hoje se cumpre esta Escritura em vossos ouvidos”. 

A misericórdia foi dispensada. Deu Jesus alguma coisa de sua bondade infinita. Cumpriu-se a divina palavra. Se os interessados não se beneficiarem com ela, pior para eles. 

FONTE VIVA – EMMANUEL – F.C. XAVIER 

2- MODO DE FAZER  

“De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus”. – Paulo. (Filipenses, 2:5.) 

Todos fazem alguma coisa na vida humana, mas raros não voltam à carne para desfazer quanto fizeram. 

Ainda mesmo a criatura ociosa, que passou o tempo entre a inutilidade e a preguiça, é constrangida a tornar à luta, a fim de desintegrar a rede de inércia que teceu ao redor de si mesma. 

Somente constrói, sem necessidade de reparação ou corrigenda, aquele que se inspira no padrão de Jesus para criar o bem. 

Fazer algo em Cristo é fazer sempre o melhor para todos: 

• Sem expectativa de remuneração; 

• Sem exigências; 

• Sem mostrar-se; 

• Sem exibir superioridade; 

• Sem tributos de reconhecimento; 

• Sem perturbações. 

Em todos os passos do Divino Mestre, vemo-lo na ação incessante, em favor do indivíduo e da coletividade, sem prender-se. 

Da carpintaria de Nazaré à cruz de Jerusalém, passa fazendo o bem, sem outra paga além da alegria de estar executando a Vontade do Pai. 

Exalta o vintém da viúva e louva a fortuna de Zaqueu, com a mesma serenidade. 

Conversa amorosamente com algumas criancinhas e multiplica o pão para milhares de pessoas, sem alterar-se. 

Reergue Lázaro do sepulcro e caminha para o cárcere, com a atenção centralizada nos Desígnios Celestes. 

Não te esqueças de agir para a felicidade comum, na linha infinita dos teus dias e das tuas horas. Todavia, para que a ilusão te não imponha o fel do desencanto ou da soledade, ajuda a todos, indistintamente, conservando, acima de tudo, a glória de ser útil, “de modo que haja em nós o mesmo sentimento que vive em Jesus-Cristo”. 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 
 LIVRO EM ESTUDO   Apostila de Estudos Evangelho de Lucas
 LIVRO TEMA:   O SEGUNDO EVANGELHO OU ESPIRITISMO




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