Dom, 07 de Agosto de 2022
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Espiritismo

O Que é o Espiritismo

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Carta aos Jornalistas Sérios

Senhores Jornalistas:
Partindo do princípio que o objetivo de todo jornalística ético e sensato é o de informar bem, com coerência, honestidade, dignidade e imparcialidade, preocupando-se sempre com o indispensável conhecimento da causa que leva a reportar, venho apresentar-lhes uma contribuição em cima de um assunto que muitos profissionais do jornalismo, embora bem intencionados, terminam cometendo equívocos lamentáveis, por uma inexplicável ignorância que compromete os seus nomes bem como o dos veículos por onde vinculam as suas matérias ou reportagens.

Falo com respeito ao assunto Espiritismo, tema este que invariavelmente é visto apenas no campo religioso, o que na verdade não é, e sobretudo, o que é mais lamentável, sempre enfocado com afirmativas de conceitos absurdos, oriundos do "achismo" e também de uma cultura criada na cabeça das pessoas, pela intolerância e a desonestidade religiosa.

Não objetivo aqui defender crença ou fé nenhuma, porque não é isto que está em questão. Só quero mesmo prestar contribuição ao gigantesco segmento honesto do jornalismo acerca de uma coisa, como ela realmente é, para que ele esteja melhor informado, sem a menor pretensão de querer fazer com que nenhum profissional o aceite, concorde com os seus postulados e, muito menos, se converta.


Vamos aos assuntos:

Espiritismo não é igreja
Em princípio corrijam a conceituação inicial: Espiritismo não é simplesmente religião. Ele não veio ao mundo com objetivo nenhum de ser religião. Trata-se de uma doutrina filosófica, com base calcada na racionalidade, na lógica e na razão, apenas com conseqüências religiosas, haja vista que os seus adeptos ficam livres da submissão a qualquer religião, por não serem obrigados a coisa nenhuma e nem serem proibidos de nada. Há centros espíritas que se portam como se fossem igrejas, mas isto é produto da concepção equivocada dos seus dirigentes, que ainda sentem a necessidade da rezação, em que pese o Espiritismo ser algo muito acima disto.

Não existe "Kardecismo", existe "Espiritismo"
O jornalista equivocado costuma utilizar-se da expressão "kardecismo", para identificar algo que ele imagina ser uma "ramificação" do Espiritismo, achando que Espiritismo é um "montão de coisas" que existe por aí, quando na realidade não é.

A palavra "Espiritismo" foi criada, ou inventada, como queiram, pelo senhor Allan Kardec, exclusivamente, para denominar a doutrina nova que foi trazida ao mundo, por iniciativa de Espíritos, e que tem os seus postulados próprios.

Portanto, qualquer crença ou prática religiosa que utiliza-se da denominação "Espiritismo", fora desta que se enquadre nos seus postulados, está utilizando-se indevidamente de uma denominação, mergulhando no campo da fraude. Daí a verdade que o nome disto que vocês chamam de "kardecismo", verdadeiramente é "Espiritismo".

Apenas para clarear o campo de conhecimento dos que ainda têm dúvidas, em achar que Candomblé, Cartomancia, Necromancia, Umbanda e outras práticas espiritualistas é Espiritismo, vai aqui uma pequena tabela, exemplificando algumas práticas de alguns segmentos, para apreciação daqueles que consideram relevante o uso da inteligência e do bom senso, a fim de um discernimento mais coerente e responsável.


Veja quem adota e quem não adota o quê.
Procedimento, prática ou ritual Umbanda Catolicismo Espiritismo:
Proced. Prática ou Ritual Umbanda Catolicismo Espiritismo
1 Uso de altares Sim Sim Não
2 Uso de imagens Sim Sim Não
3 Uso de velas Sim Sim Não
4 Uso de incensos e defumações Sim Sim Não
5 Vestimentas e paramentos especiais Sim Sim Não
6 Obrigações aos seus praticantes Sim Sim Não
7 Proibições aos seus praticantes Sim Sim Não
8 Ajoelhar-se, sentar-se e levantar-se em seus cultos Sim Sim Não
9 Bebidas alcoólicas em seus cultos Sim Sim Não
10 Sacerdócio organizado Sim Sim Não
11 Sacramentos Sim Sim Não
12 Casamento religioso e batizados Sim Sim Não
13 Amuletos, patuás, escapulários e penduricalhos Sim Sim Não
14 Hinos e cantarolas nos cultos Sim Sim Não
15 Crença na existência de satanás Sim Sim Não
Como pode, então, um profissional que tem a obrigação de estar bem informado, poder afirmar que Espiritismo e Umbanda são a mesma coisa? Não seria mais coerente dizer que tem mais semelhanças com o Catolicismo, embora não seja também a mesma coisa?

O espírita não tem a menor pretensão de diminuir ou desvalorizar o adepto da Umbanda que, por sua vez, tem também a sua denominação própria que é Umbanda, e não Espiritismo, apenas quer deixar claro que Espiritismo é Espiritismo e Umbanda é Umbanda, assim como Catolicismo é Catolicismo, Protestantismo é Protestantismo.

A afirmativa que alguns fazem, em dizer que tudo é a mesma coisa, com a diferença de que na Umbanda se reúnem negros e pobres e no tal "Kardecismo" se reúnem o que chamam de elites, é extremamente leviana, desonesta e irresponsável. O Espiritismo não faz qualquer discriminação de raças, cor ou padrão social, já que em seu movimento existem inúmeros negros, mulatos, brancos e de todas as etnias.

Allan Kardec não inventou o Espiritismo

Allan Kardec não inventou, ou criou, Espiritismo nenhum. A proposta veio de Espíritos, através de manifestações espontâneas, consideradas como fenômenos, na época, e ele, que nada tinha a ver com aquilo, foi convidado por alguns amigos para examinar e analisar os tais fenômenos, em suas casas, oportunidade em que foi convidado, pelos Espíritos, pela sua condição de pedagogo e educador criterioso, a organizar aqueles ensinamentos em livros e disponibilizar para a humanidade.

Ele foi tão honesto e consciente de que a obra não era de sua autoria, que evitou colocar o seu nome famoso na Europa antiga (Denizard Rivail) como autor dos livros e preferiu utilizar-se de um pseudônimo. É bom que se saiba que o tal professor Rivail era autor famoso de livros didáticos e que tudo o que aparecia com seu nome vendia muito, não apenas na França como em toda a Europa.

Atentem para o detalhe: Os Espíritos optaram por um pedagogo, um professor, e não por um padre, um religioso, o que nos convida a entender que o Espiritismo é escola e não igreja.


Sobre a reencarnação

Não é patrimônio exclusivo do Espiritismo e não foi inventada pelo Espiritismo, posto que é algo conhecido pela maior parte da humanidade, por milênios, muito antes do Espiritismo, que tem apenas 151 anos de idade.

O espírita, depois de estudar a reencarnação, não crê na reencarnação, ele passa a SABER a reencarnação, o que é diferente. Exemplificando: Você crê que a Lua existe ou você sabe que ela existe? Afinal, você pode vê-la e comprovar, inclusive cientificamente? É isto aí.

Portanto a afirmativa de que os espíritas crêem na reencarnação é infantil e sem sentido.


Sobre a mediunidade

Também não é patrimônio exclusivo e nem foi inventada pelo Espiritismo. É uma faculdade humana normal e independe de crença religiosa, já que a pessoa pode possuí-la, com maior ou menor intensidade, acredite ou não. O Espiritismo apenas se dispõe a estudá-la, educar e disciplinar as pessoas que a possuem, para que o seu uso possa ser benéfico a elas e aos outros, absolutamente dentro dos elementares padrões de moralidade. Segundo os postulados espíritas ela não deve ser comercializada, nunca, e deve ser utilizada gratuitamente; todavia é praticada comercialmente em alguns lugares do mundo, por pessoas que são médiuns, inclusive honestas, mas nada sabem sobre Espiritismo, numa comprovação de que ela existe fora do meio espírita.

Qualquer afirmativa do tipo que "alguém tem mediunidade e precisa desenvolver" é vinda de pessoas inconseqüentes, mesmo algumas que se auto rotulam espíritas, posto que o Espiritismo propõe que a faculdade deve ser educada e não desenvolvida.


Sobre o caráter do centro espírita

É um local que deve atuar como escola e não como igreja. A sua proposta é de estudos, sobretudo da matéria que trata da reforma íntima das pessoas, dando ciência do papel de cada um de nós na terra, da nossa razão de existir enquanto criaturas úteis ao nosso próximo, esclarecimento da nossa condição espiritual no presente e no futuro e, principalmente, a nossa conduta moral.

Recomenda a prática da Caridade, sim, mas de forma ampla no sentido de orientar e informar aos outros sobre os meios de libertações dos conflitos, das amarguras, das incompreensões e do sofrimento em si e não esse entendimento estreito de que Caridade se resume apenas a dar prato de sopa ou roupas usadas para pobres, para qualificar o doador como bonzinho.

Adota Jesus, sim, inclusive como o maior modelo e guia que temos para seguir, concebendo o seu Evangelho como a bula coerente a nos conduzir, e não como sendo ele o próprio Deus.

Enfim. O centro espírita é um local de estudo e não de rezação.


Sobre quem é reencarnação de quem

Recentemente vimos um jornalista afirmar, nas páginas da VEJA, que os espíritas juram que Fulano é reencarnação de Ciclano, o que se constitui em um absurdo. Em princípio espírita não adota jura nenhuma. Segundo, que não consta da atividade espírita a preocupação de quem é reencarnação de quem, uma vez que esta discussão é irrelevante, não tem razão nenhuma, não acrescenta absolutamente nada na proposta espírita para a criatura humana, em que pese alguns espíritas, apenas alguns, (nem todos entendem bem a proposta da doutrina) se ocuparem com esse tipo de discussão.

Falar em quem é ou talvez possa ser reencarnação de quem, é conversa amena de momentos de descontração de espíritas, apenas em nível de curiosidade ou especulação, jamais tema de estudo sério da casa espírita.

Ainda que possa existir, em alguns locais de estudos mais profundos e pesquisas espíritas, interesses em trabalhar as questões da reencarnação, os estudiosos apenas sugerem que fulano possa ser a reencarnação de alguém, mas nunca afirmam, apesar de evidências marcantes e inquestionáveis, quando a condução da pesquisa é séria e criteriosa.

Quem anda dizendo que é a reencarnação de reis, de rainhas e de personagens poderosas do passado não são os espíritas, são apenas alguns bobos que estão no Espiritismo sem consciência do seu papel.


Apologia ao sofrimento

Matérias de revistas e jornais, dentro deste equívoco que nos referimos, chegaram a afirmar, diversas vezes, que o Espiritismo ensina as pessoas a serem acomodadas em relação ao sofrimento e até chegarem a dizer que o sofrimento é bom.

Não condiz com o coerente ensinamento do Espiritismo. Se algum espírita chega a dizer isto, certamente é vítima do masoquismo e, provavelmente, deve praticar um ritual em sua casa, quando, talvez uma vez por semana, colocar a mão sobre uma mesa e dar uma martelada em seu dedo.

Sofrimento não é condição fundamental para a evolução de ninguém, embora entendemos que, ao passar por ele, muitas pessoas terminam acordando para a realidade da vida e mudando de conduta, sobretudo no campo do orgulho, do egoísmo e da presunção.


Mesa branca

Não existe espiritismo mesa branca, alto espiritismo, baixo espiritismo ou qualquer ramificação do Espiritismo, que é um só. O hábito de forrar mesas com toalhas de cor branca, na maioria dos centros espíritas, nada mais é que um hábito de alguns espíritas, de certa forma até equivocados também, uns talvez achando que a cor branca da toalha ou das roupas das pessoas tem algum significado virtuoso, quando na verdade não existe esta orientação no Espiritismo. Muito pelo contrário, seria preferível utilizar toalhas (por que tem sempre que ter toalhas nas mesas?) de outras cores, posto que tecidos em cor branca tem maior facilidade de sujar.

Portanto a citação de "espiritismo mesa branca" é mais uma expressão da ignorância popular, o que não se admite nos jornalistas.


Terapia de vidas passadas

Não é procedimento espírita, em que pese ser recomendável em alguns casos, porém em consultórios de profissionais especializados, geralmente psicólogos ou médicos. É fato, existe, é comprovado, tem resultados cientificamente respaldados, mas não é prática espírita.

Cromoterapia, piramidologia etc...

Se alguém usa uma dessas práticas no espaço físico de uma casa espírita, é por pura deliberação da direção da casa, que se considera livre para fazer o que quiser, até mesmo dar aulas de arte culinária, corte e costura, curso de inglês, informática ou o que quiser, que são atividades úteis, sem dúvidas. Mas não tem a ver diretamente com o Espiritismo.


Sucessor de Chico Xavier

Isto nunca existiu no Espiritismo, em que pese vários jornalistas terem colocado em matérias diversas, quando o Chico Xavier "morreu", e ainda repetem, talvez querendo estabelecer alguma comparação do Espiritismo (que vêem apenas como religião) com a Igreja Católica, que tem sucessores dos papas, quando morrem. Chico Xavier nunca foi uma espécie de papa, de cardeal ou de qualquer autoridade eclesiástica dentro do movimento espírita.

Divaldo Pereira Franco nunca foi sucessor do Chico, nunca teve essa pretensão, ninguém no movimento espírita fala nisto, que é coisa apenas de páginas de revistas desinformadas sobre o que verdadeiramente é o Espiritismo.


A sua relação com a Ciência

Faz parte da formação espírita a seguinte recomendação: "Se algum dia a Ciência comprovar que o Espiritismo está errado em algum ponto, cumpre aos espíritas abandonarem imediatamente o ponto equivocado e seguirem a orientação da Ciência".

Mas isto não quer dizer que o que afirma determinadas criaturas, como o padre Quevedo, que se apresenta presunçosamente como cientista, deva ser entendido como Ciência, já que ele não é unanimidade e nem ao menos aceito pela maioria dos cientistas coisa nenhuma. Ele é padre, nada mais do que padre, com um tipo de postura que não aceita nem pela maioria do seio católico, quanto mais pelo científico.

Não é à pseudo-ciência ou a opiniões pessoais de um ou outro elemento, que se diz de Ciência, que o Espiritismo se submete, com esta recomendação, é a Ciência, como um todo, em descobertas inquestionáveis.

Até agora a Ciência não conseguiu apontar e muito menos comprovar erro em um ensinamento espírita, sequer.

Se alguém exige, por exemplo, querer provas por parte dos que afirmam que existe vida fora da Terra, por questão de bom senso deve ter também provas de que não existe. Será que tem?


Medicina e Espiritualidade

Alguns médicos, tradicionalmente, sempre afirmaram que os problemas de saúde das pessoas nada tem a ver com problemas espirituais, porque estes se resumem a crendices. Hoje existe um curso de "Medicina e Espiritualidade", oficial, dentro da USP (Universidade de São Paulo), a maior Universidade do País, onde são estudados estes questionamentos que alguns continuam a dizer que são crendices. Em nível de informação, sugerimos que os jornalistas se interessem em reportar sobre este assunto, sem que vá aqui a menor intenção de querer converter ninguém. Não se trata de questão religiosa, trata-se de questão científica. Para melhor informação, as aulas deste curso podem ser vistas no site: www.redevisao.net. O telefone da Pineal Mind, onde são ministradas as aulas, é (11) 3209-5531 e o e-mail é faleconosco@uniespirito.com.br onde poderão ser obtidas maiores informações sobre o curso. Toda sexta-feira, às 19 horas, tem aula ao vivo, pelo site, numa webtv.

Diante de todo o exposto sugerimos que os grandes veículos de comunicação de massa, obviamente comprometidos com a credibilidade dos seus nomes, repassem estes esclarecimentos aos seus profissionais de jornalismo, não necessariamente para que eles sejam simpáticos à idéia espírita, já que ninguém é obrigado a aceitar coisa nenhuma, mas para, pelo menos, não comprometerem as suas honorabilidades dizendo mentiras, leviandades e até se expondo ao ridículo reportando sobre um assunto que não entendem.

Abração.

Alamar Régis Carvalho

alamar@redevisao.net
www.redevisao.net

SINTESE DA DOUTRINA ESPÍRITA.

Obras de Allan Kardec - O Pentateuco Espírita

• O LIVRO DOS ESPÍRITOS (1857)
• O LIVRO DOS MÉDIUNS (1861)
• O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO (1864)
• O CÉU E O INFERNO (1865)
• A GÊNESE (1868)


Apresentação

Mesmo entre os que se dizem espíritas, poucos conhecem realmente o Espiritismo. A grande parte prefere ouvir dos outros a ler as informações em fontes seguras. E, em se tratando de Doutrina Espírita, a fonte reconhecidamente segura são as obras de Allan Kardec, conforme o pentateuco acima.

Talvez para muitos, a leitura de Kardec, logo de início, ofereça dificuldade, razão pela qual elaboramos este roteiro auxiliar para aqueles que estiverem decididos a estudar o Espiritismo. No entanto, as orientações aqui contidas NÃO DISPENSAM A LEITURA E O ESTUDO DAS OBRAS BÁSICAS DE ALLAN KARDEC. Quem quiser realmente conhecer a Doutrina, terá que estudá-las.


Por que conhecer o Espiritismo?

A maioria das pessoas, pela vida atribulada dos dias de hoje, não está interessada nos problemas fundamentais da existência. Antes, preocupam-se com seus negócios, prazeres e problemas particulares. Acham que questões, como a existência de Deus e a imortalidade da alma são da competência de sacerdotes, de ministros religiosos, de filósofos e teólogos ou de quem já viveu muito e não tem mais nada com o que se ocupar além das questões espirituais.

Quando tudo está bem em suas vidas, elas nem se lembram de Deus; e quando lembram é apenas para fazer uma oração ou ir à igreja, como se tais atitudes fossem simples obrigações das quais todos têm de se desincumbir de uma maneira ou de outra.

A religião para elas é mera formalidade social, alguma coisa que as pessoas devem ter, e nada mais; no máximo, será um desencargo de consciência, para estar bem com Deus e com os que o circundam que cobram prática exterior de comportamento religioso.

Tanto assim, que muitos sequer têm firme convicção naquilo que professam, carregando sérias dúvidas a respeito de Deus e da continuidade da vida após a morte, sem externar tais dúvidas, acreditando que poderão entrar no assunto no momento que seja conveniente saber.

Quando, porém, tais pessoas são surpreendidas por um grande problema, uma queda financeira, a perda de um ente querido, uma doença incurável - fatos que acontecem na vida de todo mundo - não encontram em si mesmas a fé necessária, nem a compreensão para enfrentar o problema com coragem e resignação, caindo, invariavelmente, no desespero, blasfemando contra Deus por se achar abandonado pela divindade.

O conhecimento espírita abre-nos uma visão ampla e racional da vida, explicando-a de maneira convincente e permitindo-nos iniciar uma transformação intima, aproximando-nos de Deus.


De que trata o Espiritismo?

O Espiritismo responde às questões fundamentais de nossa vida, como estas:
• Quem sou eu?
• Antes de nascer, o que eu era?
• Depois da morte, o que serei?
• Por que estou neste mundo?
• Por que algumas pessoas sofrem mais que outras?
• Por que alguns nascem ricos e outros pobres?
• Por que nascem cegos, aleijados, débeis mentais, etc., enquanto outros nascem


Inteligentes e saudáveis?

• Por que Deus permitiria tamanha desigualdade entre seus filhos?
• Por que há tanta desgraça no mundo e a tristeza supera a alegria?
• De três pessoas que viajam num veículo - por exemplo - após um desastre, uma perde a vida, outra fica gravemente ferida e a terceira escapa sem ferimentos. Por que há sortes tão diferentes? Onde está nisso a Justiça de Deus?
• Por que uns, que são maus, sofrem menos que outros, que são bons?
• Por que vivem lado a lado pessoas tão diferentes, sofrendo aquele que mais procura fazer o bem e seguir as Leis Divinas?
• Por que numa casa morrem jovens saudáveis e ficam vivos os velhos doentes?

Perguntas como estas a Doutrina Espírita responde, porque tais são as perguntas que todos fazemos para nós mesmos ao contemplar tanta desigualdade e tantos destinos diferentes na vida atribulada do nosso planeta.


O que é o Espiritismo?

Espiritismo é uma doutrina revelada pelos Espíritos Superiores, através de médiuns, e organizada (codificada) por um educador francês, conhecido por Allan Kardec, em 1857. Surgiu, pois, na França, há mais de século e meio.


O Espiritismo é ciência?

Dizemos que o Espiritismo é ciência, porque estuda, à luz da razão e dentro de critérios científicos, os fenômenos mediúnicos, isto é, fenômenos provocados pelos espíritos e que não passam de fatos naturais. Não existe o sobrenatural para o Espiritismo; todos os fenômenos, mesmo os mais estranhos, têm explicação científica. São, portanto, de ordem natural.


O Espiritismo é filosofia?

O Espiritismo é uma filosofia porque, a partir dos fenômenos espíritas, dá uma interpretação à vida, respondendo questões como “de onde você veio”, “o que você faz no mundo”, “para onde vai, após a morte”. Toda doutrina que dá uma interpretação à vida, - uma concepção própria do mundo - é uma filosofia.


O Espiritismo é religião?

Dizemos também que o Espiritismo é religião, porque ele tem por fim a transformação moral do homem, retomando os ensinamentos de Jesus Cristo, para que sejam aplicados na vida diária de cada pessoa. Revive o Cristianismo na sua verdadeira expressão de amor e caridade.


O Sentido da religião espírita

O Espiritismo não é uma religião organizada dentro de uma estrutura clerical.

Neste sentido, ele é profundamente diferente das religiões tradicionais:

• Não tem sacerdotes, nem chefes religiosos.
• Não tem templos suntuosos.
• Não adota nenhum tipo de cerimônia, como batismo, crisma, casamento, etc.
• Não tem rituais, velas, vestes especiais ou qualquer simbologia.
• Não adota ornamentação para cultos, nem gestos de reverência, nem sinais cabalísticos, nem benzeduras, nem talismãs, nem defumadores, nem cânticos cerimoniosos, ladainhas, danças ritualísticas, etc., nem bebidas, ferendas ou que tais.

O culto espírita é feito no próprio coração. É o culto do sentimento puro, do amor ao semelhante e do trabalho constante em favor do próximo. Somente o pensamento equilibrado no bem nos liga a Deus e somente a prática das boas ações nos fazem seus verdadeiros adoradores. Assim, o Espiritismo procura reviver os ensinamentos de Jesus na sua simplicidade e sinceridade, sem luxo, sem convencionalismos sociais, sem pompas, sem grandezas, pois, como nos recomendou o Mestre de Nazaré, Deus deve ser adorado “em espírito e verdade”.

O Espiritismo é o consolador prometido por Jesus. “Se vós me amais, guardai meus mandamentos; e eu pedirei ao meu Pai, e Ele vos enviará outro consolador, a fim de que permaneça eternamente convosco: o Espírito de Verdade que o mundo não pode receber, porque não o vê e não o conhece. Mas vós o conhecereis, porque habitará convosco e estará em vós. Mas o Consolador que é o Santo Espírito, que meu Pai enviará, em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas e vos fará relembrar de tudo aquilo que eu vos tenho dito!” (Jesus) - Evangelho de João, capítulo XIV, versículos 15 a 17 e 26.


Existência de Deus

Deus existe. É a origem e o fim de tudo. É o criador, causa de todas as coisas. Deus é a Suprema Perfeição, com atributos que a nossa imaginação não pode conceber, e muito mais. Não podemos conhecer sua natureza, porque somos imperfeitos. Como uma inteligência limitada e imperfeita como a nossa poderia abranger o conhecimento ilimitado e perfeito que é Deus?


Imortalidade da Alma

Antes de sermos seres humanos, filhos de nossos pais, somos, na verdade, espíritos, filhos de Deus. O Espírito é o princípio inteligente do Universo, criado por Deus, simples e ignorante, para evoluir e realizar-se individualmente pelos seus próprios esforços. Como espíritos já existíamos antes de nascer e continuaremos a existir depois da morte física.

Quando o espírito está na vida do corpo, dizemos que é uma alma ou espírito encarnado. Quando nasce, dizemos que reencarnou; quando morre, que desencarnou. Desencarnado, volta para o Plano Espiritual ou Espiritualidade, de onde veio ao nascer. Os espíritos são, portanto, pessoas desencarnadas que, presentemente, estão na Espiritualidade.


Reencarnação

Criado simples e sem nenhum conhecimento, o espírito é quem decide e cria o seu próprio destino. Para isso, ele é dotado de livre-arbítrio, ou seja, capacidade de escolher entre o bem e o mal. Desse modo, ele tem a possibilidade de se desenvolver, evolver, aperfeiçoar-se, de tornar-se cada vez melhor, mais perfeito, como um aluno na escola, passando de uma série para outra durante os diversos cursos.

Essa evolução requer aprendizado e o espírito só pode alcançá-la encarnando no mundo e depois reencarnando quantas vezes forem necessárias, para adquirir mais conhecimentos pelas múltiplas experiências de vida, O progresso adquirido pelo espírito, pelas experiências vividas nas inúmeras existências, não é somente intelectual, mas, sobretudo, moral, o que vai aproximá-lo cada vez mais de Deus.

Mas assim como o aluno pode repetir o ano escolar - uma ou mais vezes -, o espírito que não aproveita a sua existência na Terra pode permanecer estacionário por muito tempo, conhecendo maiores sofrimentos e atrasando sua evolução.

Não sabemos quantas encarnações já tivemos nem quantas teremos ainda pela frente. Sabemos, no entanto, que, como espíritos atrasados, teremos muitas e muitas encarnações, até alcançar o desenvolvimento moral necessário para nos tornar espíritos puros.

Todavia, nem todas as encarnações se verificam na Terra. Existem mundos superiores e inferiores ao nosso. Quando evoluímos o suficiente, poderemos renascer num planeta de ordem elevada. “O Universo é infinito e na Casa de meu Pai há muitas moradas”, já dizia Jesus.

A Terra é um mundo de categoria moral inferior, o que se constata pelo panorama lamentável em que se encontra sua humanidade. Mas ela se transformará em mundo de regeneração e os homens que quiserem viver nele deverão praticar o bem e a fraternidade deverá reinar entre eles.


Esquecimento do Passado

Não nos lembramos das vidas passadas e nisso reside a misericórdia de Deus. Se lembrássemos do mal que fizemos, sofrimentos que passamos, dos inimigos que nos prejudicaram ou daqueles a quem lesamos, não teríamos condições de viver entre eles atualmente. Muitas vezes, os inimigos do passado são hoje os nossos filhos, nossos irmãos, nossos pais, nossos amigos, que se encontram junto a nós para reconciliação. Essa é a utilidade da reencarnação.

Certamente, hoje estamos corrigindo erros praticados contra alguém, sofrendo as consequências de crimes perpetrados, ou mesmo sendo amparados, auxiliados por aqueles que no passado nos prejudicaram. Por isso a importância da família, onde se costumam reatar laços cortados em existências anteriores, para fortificar laços de amor e ajustar cada um na convivência com os outros seres. Todos fazemos parte da família Universal. Por enquanto, precisamos viver em pequenos grupos sociais para um melhor aprendizado.

A reencarnação é, portanto, a oportunidade de reparação e também a possibilidade de devotarmos nossos esforços pelo bem dos outros, apressando nossa evolução espiritual. Quando reencarnamos, trazemos um “plano de vida”, compromissos assumidos perante a Espiritualidade e perante nós mesmos e que dizem respeito ao conserto do mal e à prática de todo o bem possível.

Dependendo de nossa condição espiritual, podemos ou não ter participado da escolha das provas e das dificuldades que nortearão nosso desenvolvimento.

Mas nunca receberemos fardos que não pudermos suportar. Diferente de nós, a sabedoria divina é generosa e faz com que só o justo e o necessário nos aconteçam, a fim de absorvermos melhor o aprendizado.

Não adianta passar por uma lição sem compreender a necessidade dela. Não adianta vivenciar algo, acreditando-nos injustiçados. Intimamente conhecemos as causas dos nossos dissabores, mas em alguns momentos não queremos ter consciência. Mas esta chegará no momento propício.

A reencarnação, portanto, como mecanismo perfeito da Justiça Divina, explica-nos porque existe tanta desigualdade nos destinos das criaturas na Terra.

As finalidades da vida neste planeta de provas e expiações são:

1 ) expiar o mal praticado, sofrendo pelos próprios erros;
2 ) provar ou medir nosso grau de evolução, ante as dificuldades da vida;
3 ) ajudar a humanidade e exemplificar o bem diante dos outros;
4 ) desempenhar missão especial, no caso de espíritos elevados que prestam grandes serviços à humanidade.

Pelo mecanismo da Reencarnação, verificamos que não há castigo. Somos os causadores dos sofrimentos pelos mecanismos da lei de ação e reação.


Comunicabilidade dos Espíritos

Os espíritos são os seres humanos desencarnados. Eles são o que eram quando estavam no corpo: bons ou maus, sérios ou brincalhões, trabalhadores ou preguiçosos, cultos ou medíocres, verdadeiros ou mentirosos.

Eles estão por toda parte. Não estão ociosos. Ao contrário, eles têm suas ocupações como nós temos as nossas.

Não há lugar determinado para os espíritos. Geralmente os mais imperfeitos estão junto de nós, por causa de nossas imperfeições. Há sintonia por afinidade.

Entenda-se esta afinidade por aquilo que pensamos, falamos e fazemos. Aproximam-se de nós, aqueles que comungam conosco. Não podemos querer que pessoas diferentes estejam ao nosso redor, pois nós mesmos não iríamos nos sentir à vontade. Os iguais se atraem. Não os vemos, pois se encontram numa dimensão diferente da nossa, mas eles podem nos ver e até conhecer nossos pensamentos.

Os espíritos atuam sobre nós, mas essa ação é quase que restrita ao pensamento, porque eles não conseguem agir diretamente sobre a matéria. Para isso, eles precisam de pessoas que lhes ofereçam recursos especiais: essas pessoas são os médiuns.

Pelo médium, o espírito desencarnado pode comunicar-se, se puder e se quiser. Essa comunicação depende do tipo de mediunidade ou de faculdade do médium:

• pode ser pela fala (psicofonia),
• pela escrita (psicografia),
• por batidas (tiptologia)
• e muitas outras.

Mas nem toda comunicação deve ser aceita cegamente; precisa ser encarada com reserva, examinada com o devido cuidado, para não sermos vítimas de espíritos enganadores. A comunicação depende da conduta do médium. Se for uma pessoa de princípios morais, oferece campo para a aproximação e manifestação de bons espíritos. Chico Xavier, por exemplo, foi bom médium, pelas qualidades morais de que era portador.

A Doutrina Espírita alerta as pessoas muito crédulas contra as mistificações e contra os falsos médiuns, que tentam iludir o público menos avisado em troca de vantagens materiais. Por isso é importante que antes de ouvir uma comunicação a pessoa se esclareça a respeito do Espiritismo.


Fé Raciocinada

Para crer precisamos compreender aquilo em que devemos crer.

A crença sem raciocínio não passa de uma crença cega, de uma crendice ou mesmo de uma superstição.

Antes de aceitar algo como verdade, devemos analisá-lo bem. O mal de muita gente é acreditar em tudo o que lhe dizem, sem examinar criteriosamente. “Fé inabalável é aquela que pode encarar a razão, face a face, em todas as épocas da humanidade”. Allan Kardec.


Lei da Evolução

Todos nós somos espíritos encarnados rumando para o reino de Deus. A vida na Terra é sempre uma oportunidade de reajustamento na rota do bem. A escolha nos pertence. Logo, as consequências boas ou más são resultado das nossas próprias decisões. É a lei da “ação é reação”, das causas e consequências.

Se, agora, estamos sofrendo, podemos concluir que a causa do sofrimento advém de erros anteriores. Portanto, se fizermos o mal, cedo ou tarde, sofreremos a sua consequência. “A cada um segundo as suas obras.” - disse Jesus. Isso explica a razão de tanto sofrimento no mundo.

Daí, um caminha mais depressa que o outro, como os diferentes alunos de uma mesma classe escolar. Quanto melhor for a nossa conduta, mais depressa nos libertaremos dos sofrimentos, encurtando o caminho da evolução.

Não há céu nem inferno, conforme descrevem as religiões tradicionais.

Existem, sim, estados de alma que podem ser descritos como celestiais ou infernais. Não há também anjos ou demônios, mas apenas espíritos superiores e espíritos inferiores, que também estão a caminho da perfeição - os bons se tornando cada vez melhores e os maus se regenerando. Nenhuma das ovelhas do rebanho de Deus se perderá.

Se a sorte do ser humano fosse inapelavelmente selada após a morte, todos estaríamos perdidos, visto termos sido mais maus do que bons e praticamente ninguém mereceria ir para o céu, onde só caberiam os puros.

Por outro lado, uma vida, por mais longa que seja não é suficiente para nos esclarecer a respeito dos planos divinos. Muitos não têm sequer como garantir a própria sobrevivência e nem mesmo a oportunidade de ter uma boa educação. Muitos nunca foram orientados para o bem. Outros morrem cedo demais, antes de se esclarecerem sobre o melhor caminho a seguir.

Para medir o quanto de absurdo existe na ideia do céu e o inferno, como penas eternas, basta que formulemos as seguintes perguntas:

• Como é que Deus, a Suprema Sabedoria, conhecendo inclusive o nosso futuro, criaria um filho sabendo que ele iria para o inferno por toda a eternidade?

Que Deus seria esse? Onde estaria a sua bondade e a sua misericórdia?”

• E, como ficaria no céu uma mãe amorosa, sabendo que seu filho querido está ardendo no fogo do inferno?


A Lei Moral

Portanto, ninguém está perdido. Cada um tem a oportunidade que merece.

Se um pai humano, que é imperfeito, não é capaz de condenar eternamente um filho, por pior que seja, quanto mais Deus, que é o Pai Misericordioso e Perfeito, que faz com que chova sobre os bons e os maus e que a luz do sol ilumine os justos e injustos, igualmente.

Disse o Cristo: - “Ninguém poderá ver o Reino dos Céus se não nascer de novo”. Referia-se ao nascimento do corpo e ao renascimento moral das criaturas. Isto é, ao nascimento pela “água e pelo espírito”. Daí sabermos que a vida é sempre uma nova oportunidade de reconciliação com os ideais superiores do bem e da verdade.

Seguir o exemplo vivo de Jesus deve ser o ideal de todo cristão sincero.

Não adianta você dizer que pertence a esta ou àquela religião. Não adianta permanecer orando o tempo todo. O importante é a prática, é a vida de todos os dias, porque, como disse Tiago: “A FÉ SEM OBRAS É MORTA”. E por falar em fé, veja como está sua vida!

• Como você vem tratando seus familiares: seu pai, sua mãe, seus irmãos, seu parceiro ou seus filhos?
• Como você trata as pessoas estranhas?
• Como você se conduz no trabalho, na escola, no clube, no templo ou na via pública em relação às outras pessoas com quem convive?
• Como você reage a uma ofensa, a um gesto de agressão, a uma calúnia, a uma ingratidão ou a uma decepção na vida?
• Como você reage a um problema familiar, à perda de um ente querido ou a uma doença incurável?
• E o que você vem fazendo em favor dos outros?

“Amai-vos uns aos outros” - recomendou Jesus. E não há outra maneira de amar, se não formos caridosos.

Caridade é ser benevolente, paciente, tolerante, humilde. É fazer ao outro o que desejamos que nos façam. Como não queremos que nos façam o mal, mas todo o bem possível, assim também devemos agir com os familiares, parentes, amigos, estranhos e até mesmo com os inimigos.

A obrigação do cristão é ser um trabalhador do bem, dando sua parte, por menor que seja, na luta por um mundo melhor.

Podemos fazer tudo isso, cuidando melhor de nossas atitudes, vigiando nosso comportamento diário, sendo mais atenciosos e gentis, vendo nos outros as qualidades mais do que os defeitos e, finalmente, sendo mais exigentes conosco.

Ajudar o pobre, socorrer o desesperado, assistir o doente, orientar o desajustado, divulgar e viver os ensinamentos de Jesus, tudo isso forma a base do verdadeiro amor por Ele ensinado e exemplificado, há quase 2.000 anos.

Seguindo as pegadas de Jesus, pelo amor vivo que manifestou ao mundo, Allan Kardec proclama: “FORA DA CARIDADE NÃO HÁ SALVAÇÃO”.


Finalizando

Depois desta simples leitura, esperamos que você tenha dúvidas e perguntas a fazer. Se é o seu caso, é bom sinal. Sinal que você está procurando explicações para a vida.

Leia, então, as Obras de Allan Kardec - O Pentateuco Espírita.

Conforme dissemos, o conhecimento do Espiritismo deve partir das 5 (cinco) obras básicas de Allan Kardec, conforme consta da capa deste folheto.

Interessante ler também ler OBRAS PÓSTUMAS (1890) uma coletânea de anotações com as preocupações de Allan Kardec em relação à repercussão do Espiritismo na sociedade, bem como informações que poderiam ajudar no seu entendimento.

Texto com base no folheto Iniciação ao Conhecimento da Doutrina Espírita - C. E. Caminho de Damasco – Garça – SP; e Centro Kardecista “Os Essênios” - João Pessoa – PB