Qua, 09 de Julho de 2025
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Manhã: Domingo das 08hs30 às 10hs00
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Evangelho

Apostila de Estudos do Evangelho de Lucas




Atualizado em 10/07/2025

CAPÍTULO 4 (Lc 4:1-44) 

Aula 28- Sinagoga da Galileia 

(Lucas 4:14-17) 

4:14 Jesus, em poder do espírito, retornou à Galileia. E a notícia a respeito dele se espalhou por toda circunvizinhança. 4:15 Ele ensinava na sinagoga deles, sendo glorificado por todos. 4:16 Dirigiu-se a Nazaré, onde fora criado, e entrou na sinagoga, num dia de sábado, segundo seu costume; e levantou-se para ler. 4:17 Foi dado a ele o livro do Profeta Isaías; ao abrir o livro, encontrou o lugar onde estava escrito:  

(Veja também Mateus 4:12-17; 13:53-58 e Marcos 1:14-15; 6:1-6) 

Depois de já haver começado a ensinar, já sendo conhecido, Jesus vai um dia para Nazaré, a sua cidade, e num sábado visita a sinagoga.   

O sábado era o dia dedicado a Deus, então era o dia em que a sinagoga se enchia de gente. Para quem não sabe, sinagoga é o local de culto dos judeus. Entregaram a Jesus um texto para ler. Era o livro de Isaías, que hoje é um dos livros que compõe a Bíblia. Estava escrito assim:   

“O Espírito do Senhor é sobre mim, pois que me ungiu para evangelizar os pobres. Enviou-me a curar os quebrantados de coração, a pregar liberdade aos cativos, e restauração da vista aos cegos, a pôr em liberdade os oprimidos, a anunciar o ano aceitável do Senhor”.   

Isaías começa dizendo, neste texto, que um espírito do Senhor está sobre ele, ou seja, ele está sob a influência de um espírito, de um espírito de Deus, de um espírito bom. Escreve sob a influência de um espírito, o que hoje chamamos de psicografia. Este texto que Jesus leu está no livro de Isaías 61: 1-2 e 58:6. É uma mistura destas duas passagens.   

“... um espírito do senhor é sobre mim, pois que me ungiu para evangelizar os pobres...” - Ungir é derramar azeite, aplicar azeite. Costumavam derramar azeite sobre aqueles que eram consagrados a Deus. Temos que lembrar que estamos tratando de costumes de milênios atrás, e o azeite representava pureza.  

A palavra “cristo” quer dizer “ungido”. Cristo, messias e ungido são a mesma coisa. Cristo é o ungido de Deus, o consagrado a Deus, ou, no sentido mais profundo, aquele espírito que está permeado de Deus, embebido de Deus.    

Assim como o azeite permeia, penetra, embebe, assim o espírito cristificado é permeado por Deus.   

“... ungiu para evangelizar os pobres”. - Evangelho quer dizer boa nova, novidade boa, boa notícia, então se refere às boas notícias que serão levadas aos pobres. Não podemos cair no erro de achar que os pobres são privilegiados e que Deus tem preferência pelos pobres.  

Se Deus tivesse preferência por alguém estaria sendo imparcial e, então, não seria Deus. Se Deus gostasse da pobreza o Universo não seria rico e abundante.   

Vamos conferir no texto de Isaias 58:7, a continuação do versículo 58:6 citado por Jesus, para entendermos o conceito de pobre usado aqui:    

“Porventura não é também que repartas o teu pão com o faminto, e recolhas em casa os pobres abandonados; e, quando vires o nu, o cubras, e não te escondas da tua carne?”    

Repartir o pão com o faminto, recolher em casa o pobre abandonado, cobrir o nu. Quem passa fome, está abandonado e sem roupa não é qualquer pobre, é um mendigo, é um pedinte, é alguém que pede ajuda.  

Evangelho Segundo o Espiritismo 

Jesus não veio destruir a lei, isto é, a lei de Deus; veio cumpri-la, isto é, desenvolvê-la, dar-lhe o verdadeiro sentido e adaptá-la ao grau de adiantamento dos homens. Por isso, é que se nos depara, nessa lei, o princípio dos deveres para com Deus e para com o próximo, base da sua doutrina.  

Quanto às leis de Moisés, propriamente ditas, ele, ao contrário, as modificou profundamente, quer na substância, quer na forma.  

Combatendo constantemente o abuso das práticas exteriores e as falsas interpretações, por mais radical reforma não podia fazê-las passar, do que as reduzindo a esta única prescrição: “Amar a Deus acima de todas as coisas e o próximo como a si mesmo”, e acrescentando: aí estão a lei toda e os profetas. 

Por estas palavras: “O céu e a Terra não passarão sem que tudo esteja cumprido até o último iota”, quis dizer Jesus ser necessário que a lei de Deus tivesse cumprimento integral, isto é, fosse praticada na Terra inteira, em toda a sua pureza, com todas as suas ampliações e consequências.  

Efetivamente, de que serviria haver sido promulgada aquela lei, se ela devesse constituir privilégio de alguns homens, ou, sequer, de um único povo? Sendo filhos de Deus todos os homens, todos, sem distinção nenhuma, são objeto da mesma solicitude. 

Mas, o papel de Jesus não foi o de um simples legislador moralista, tendo por exclusiva autoridade a sua palavra. 

Cabia-lhe dar cumprimento às profecias que lhe anunciaram o advento; a autoridade lhe vinha da natureza excepcional do seu Espírito e da sua missão divina.  

Ele viera ensinar aos homens que a verdadeira vida não é a que transcorre na Terra e sim a que é vivida no reino dos céus; viera ensinar-lhes o caminho que a esse reino conduz, os meios de eles se reconciliarem com Deus e de pressentirem esses meios na marcha das coisas por vir, para a realização dos destinos humanos.  

Entretanto, não disse tudo, limitando-se, respeito a muitos pontos, a lançar o gérmen de verdades que, segundo ele próprio o declarou, ainda não podiam ser compreendidas. Falou de tudo, mas em termos mais ou menos implícitos.  

Para ser apreendido o sentido oculto de algumas palavras suas, mister se fazia que novas ideias e novos conhecimentos lhes trouxessem a chave indispensável, ideias que, porém, não podiam surgir antes que o espírito humano houvesse alcançado um certo grau de madureza.  

A Ciência tinha de contribuir poderosamente para a eclosão e o desenvolvimento de tais ideias. Importava, pois, dar à Ciência tempo para progredir. 

LIVRO: LEVANTAR E SEGUIR – EMMANUEL – F.C. XAVIER 

18- RAIOU A LUZ 

“O povo que estava assentado em trevas viu uma grande luz; e aos que estavam assentados na região e sombra da morte a luz raiou.” Mateus:-4-16 

Referindo-se ao início da Sublime Missão de Jesus, o apostolo Mateus classifica o Mestre como a Grande Luz que começava a brilhar para os que permaneciam estacionados nas trevas e para os que se conservavam na região de sombras da morte. 

Essa imagem fornece uma ideia geral da interpretação de planos em todos os centros da vida humana. 

Na superfície do mundo desenvolvem-se os que se encontram na sombria noite de ignorância e esforçam-se os espíritos caídos nos resvaladouros do crime, mortos pelos erros cometidos, aspirando o dia sublime da redenção. 

Semelhante paisagem, todavia, não abrange tão-somente os círculos das criaturas que se revestem de envoltório material, porque é extensiva à grande quantidade de seres terrestres que militam nos labores do orbe, sem a indumentária dos homens encarnados. 

O Mestre, pois, é o Orientador Supremo de todas as almas que permanecem ou transitam no mundo terreno. Sua Luz Imortal é o tesouro imperecível das criaturas. 

Os que aprendem ou resgatam, os que se curam ou que expiam encontram em Seu coração a claridade dos Caminhos Eternos. 

A multidão que estaciona nas trevas da ignorância e as fileiras numerosas dos que foram detidos na região da morte pelo próprio erro devem compreender essa Luz que está brilhando aos seus olhos, desde vinte séculos. 

Antes do Evangelho podia haver grande sombra, mas com o Cristo vibra a claridade resplandecente de novo dia. Que saibamos compreender a missão dessa Luz, pois sabemos que toda manhã é um novo apelo ao esforço da vida. 

 
 LIVRO EM ESTUDO   Apostila de Estudos Evangelho de Lucas
 LIVRO TEMA:   O SEGUNDO EVANGELHO OU ESPIRITISMO




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