Mediunidade
Mediunidade - Desafios e Bençãos - Divaldo Pereira Franco
Atualizado em: 03/12/2024
23 - OBSESSÕES SIMPLES
Na psicogênese das obsessões, encontra-se como fator preponderante ao seu desencadeamento a imperfeição moral do paciente. Essa característica de inferioridade é a responsável pelo ontem espiritual propiciador da injunção dolorosa que engendrou a animosidade do Espírito vingador, que se acerca do seu algoz para o desforço, utilizando-se do processo perverso da obsessão.
A insensatez em que se compraz a criatura que não trepida em sobrepor o seu ao interesse dos outros, buscando o triunfo e o poder a qualquer preço, consegue ferir e malsinar vidas que ficam estioladas na retaguarda, esperando oportunidade para recuperação.
Em face desses espíritos se fazerem portadores de equivalentes mazelas morais, despertam para a realidade no além-túmulo e, ao invés de se apoiarem no perdão e na misericórdia para com aquele que os infelicitou, fazem ressumar o rancor que transformam em ódio, e atiram-se em desarrazoadas batalhas de cobranças, enlouquecidos, fazendo enlouquecer. ..
Desalojados das áreas da razão e do discernimento, tomam a clava da justiça nas mãos e, alucinados, olvidam as Soberanas Leis, tornando-se cobradores impiedosos, quando poderiam transformar-se em irmãos necessitados de auxílio e de orientação.
Por tal razão, pulula na sociedade humana a obsessão.
Sutil, muitas vezes espalha-se como epidemia gripal que se expande, contaminando o maior número de vítimas, cujas baixas defesas facultam-lhes o contágio...
De outras vezes, em forma de assalto psíquico que desorienta, assenhoreia-se das usinas mental e emocional no seu próximo, nas quais se instala, produzindo distonias profundas.
No campo da mediunidade, porque o sensitivo possui especial predisposição para o fenômeno da comunicação, a obsessão se enraíza de maneira simples, a princípio, para tornar-se mais grave à medida que tomba nas malhas da urdidura mental do adversário, aquele que se encontra comprometido moralmente.
Não apenas com caráter de cobrança arbitrária, a obsessão surge, mas também provocada por espíritos ociosos e trêfegos que se comprazem no intercâmbio inferior.
Na fase inicial da educação mediúnica, o fenômeno da obsessão simples, como é natural, tem maior e mais ampla vigência, em face da ignorância do médium sem os recursos do equilíbrio e do conhecimento, ainda incapaz de discernir e selecionar as influências espirituais de que se vê objeto.
Caracteriza-se, porém, essa psicopatologia, pela insistência do espírito em comunicar-se, pela predominância da sua sobre a vontade do medianeiro, em razão da interferência pertinaz nos seus pensamentos e conduta...
De outra forma, quando não se trata de portador de faculdade ostensiva, a obsessão simples expressa-se com síndromes que podem confundi-la com os conhecidos transtornos neuróticos e alguns psicóticos, portanto, mais profundos.
Sistematicamente, surgem os desequilíbrios de humor, que se acentuam em manifestações fóbicas, distímicas, empurrando as vítimas para as depressões, em determinados casos, e noutros açulando-lhes a rebeldia, a violência, a agressividade, as paixões servis...
Sem qualquer desconsideração pelos estudos dos distúrbios psicológicos e psiquiátricos acadêmicos, mesmo nesses encontraremos sempre o espírito encarnado que é enfermo, e, graças aos seus compromissos negativos em sintonia com aqueles aos quais prejudicou.
O intercâmbio nefasto entre os espíritos inferiores e as criaturas humanas é vivaz e volumoso, constituindo esse mecanismo um recurso de nutrição psíquica para uma verdadeira legião de desencarnados viciosos.
Não obstante, avançam em volúpia os seres humanos em correria desesperada para os fossos sombrios das obsessões de longo curso, em razão de não cuidarem dos primeiros sintomas.
Estimulações insistentes por todo lado induzem ao comércio do prazer sensorial, sem nenhuma compensação espiritual.
Os deveres relevantes do ser perante a vida são deslocados para o olvido, acreditando-se, falsamente, na perpetuidade do corpo, na sua resistência e vitalidade sem fim para o banquete incessante do gozo frustrante.
A vida é perene, seja no corpo ou fora dele, expressando-se mediante o código inalienável de valores que devem ser levados em consideração.
A alegria, o gozo, a esperança, a felicidade fazem parte da existência física, assim como o sofrimento, o desgaste, a carência, a transformação dos componentes orgânicos.
Compreender a transitoriedade do carro celular é conquista da consciência que discerne sobre a finalidade do ser existencial, preparando-se para a realidade espiritual.
Embora o intercâmbio obsessivo demonstre a imortalidade do espírito, muitos daqueles que experimentam a sua constrição simples fogem às reflexões em torno da palpitante questão, a fim de permanecerem buscando o prazer em que consomem as energias.
Predominando na estatística das psicopatologias, a obsessão simples é pandêmica, a grassar sem impedimento.
Embora o quadro desolador, o seu tratamento é igualmente simples e depende particularmente do enfermo, que se deve conscientizar da parasitose, trabalhando-se moralmente e agindo com inteireza, de forma que se reabilite do mal praticado e contribua em favor daquele que lhe padeceu a inferioridade, ou engrandeça-se pela solidariedade em relação ao seu próximo, tornando-se elemento útil no contexto social.
A vinculação emocional com Deus dar-lhe-á serenidade e satisfação existencial, desvinculando-o das faixas inferiores por onde transita emocionalmente, assim libertando-se da conjuntura aflitiva que lhe é imposta ao corpo, à emoção ou à mente.
Ao mesmo tempo, a educação mediúnica através do estudo sério da Doutrina Espírita e da própria faculdade, assumindo a grave responsabilidade de cooperar com o progresso moral da Terra, por meio do auxílio aos desencarnados em sofrimento, abre as portas à recomposição da saúde.
São terapias de urgência e de longo curso, porquanto, mesmo nas psicopatologias identificadas pelas ciências acadêmicas, têm lugar o esforço e a renovação moral do paciente, o serviço de dedicação ao próximo, a recuperação da alegria de viver, a fim de que, igualmente beneficiando-se pelos valiosos recursos da fluidoterapia, a que se devem submeter todos os obsessos, recomponha os campos vibratórios afetados e a enfermidade tratada cuidadosamente libere o perseguidor das amarras pelas quais se imanta ao enfermo.
A obsessão simples é fenômeno corriqueiro, que a prece, o esclarecimento espiritual - desobsessão sem a presença do paciente - a bioenergia, a atividade no bem com facilidade conseguem diluir.
Jesus, o Psicoterapeuta por excelência, diante das multidões aturdidas e presas fáceis de obsessões simples e periódicas, apresentou a terapia preventiva de forma enérgica e conclusiva, propondo:
“Vigiai e orai, a fim de não tombardes na tentação”, isto é, em defecção moral.
23 - OBSESSÕES SIMPLES
Na psicogênese das obsessões, encontra-se como fator preponderante ao seu desencadeamento a imperfeição moral do paciente. Essa característica de inferioridade é a responsável pelo ontem espiritual propiciador da injunção dolorosa que engendrou a animosidade do Espírito vingador, que se acerca do seu algoz para o desforço, utilizando-se do processo perverso da obsessão.
A insensatez em que se compraz a criatura que não trepida em sobrepor o seu ao interesse dos outros, buscando o triunfo e o poder a qualquer preço, consegue ferir e malsinar vidas que ficam estioladas na retaguarda, esperando oportunidade para recuperação.
Em face desses espíritos se fazerem portadores de equivalentes mazelas morais, despertam para a realidade no além-túmulo e, ao invés de se apoiarem no perdão e na misericórdia para com aquele que os infelicitou, fazem ressumar o rancor que transformam em ódio, e atiram-se em desarrazoadas batalhas de cobranças, enlouquecidos, fazendo enlouquecer. ..
Desalojados das áreas da razão e do discernimento, tomam a clava da justiça nas mãos e, alucinados, olvidam as Soberanas Leis, tornando-se cobradores impiedosos, quando poderiam transformar-se em irmãos necessitados de auxílio e de orientação.
Por tal razão, pulula na sociedade humana a obsessão.
Sutil, muitas vezes espalha-se como epidemia gripal que se expande, contaminando o maior número de vítimas, cujas baixas defesas facultam-lhes o contágio...
De outras vezes, em forma de assalto psíquico que desorienta, assenhoreia-se das usinas mental e emocional no seu próximo, nas quais se instala, produzindo distonias profundas.
No campo da mediunidade, porque o sensitivo possui especial predisposição para o fenômeno da comunicação, a obsessão se enraíza de maneira simples, a princípio, para tornar-se mais grave à medida que tomba nas malhas da urdidura mental do adversário, aquele que se encontra comprometido moralmente.
Não apenas com caráter de cobrança arbitrária, a obsessão surge, mas também provocada por espíritos ociosos e trêfegos que se comprazem no intercâmbio inferior.
Na fase inicial da educação mediúnica, o fenômeno da obsessão simples, como é natural, tem maior e mais ampla vigência, em face da ignorância do médium sem os recursos do equilíbrio e do conhecimento, ainda incapaz de discernir e selecionar as influências espirituais de que se vê objeto.
Caracteriza-se, porém, essa psicopatologia, pela insistência do espírito em comunicar-se, pela predominância da sua sobre a vontade do medianeiro, em razão da interferência pertinaz nos seus pensamentos e conduta...
De outra forma, quando não se trata de portador de faculdade ostensiva, a obsessão simples expressa-se com síndromes que podem confundi-la com os conhecidos transtornos neuróticos e alguns psicóticos, portanto, mais profundos.
Sistematicamente, surgem os desequilíbrios de humor, que se acentuam em manifestações fóbicas, distímicas, empurrando as vítimas para as depressões, em determinados casos, e noutros açulando-lhes a rebeldia, a violência, a agressividade, as paixões servis...
Sem qualquer desconsideração pelos estudos dos distúrbios psicológicos e psiquiátricos acadêmicos, mesmo nesses encontraremos sempre o espírito encarnado que é enfermo, e, graças aos seus compromissos negativos em sintonia com aqueles aos quais prejudicou.
O intercâmbio nefasto entre os espíritos inferiores e as criaturas humanas é vivaz e volumoso, constituindo esse mecanismo um recurso de nutrição psíquica para uma verdadeira legião de desencarnados viciosos.
Não obstante, avançam em volúpia os seres humanos em correria desesperada para os fossos sombrios das obsessões de longo curso, em razão de não cuidarem dos primeiros sintomas.
Estimulações insistentes por todo lado induzem ao comércio do prazer sensorial, sem nenhuma compensação espiritual.
Os deveres relevantes do ser perante a vida são deslocados para o olvido, acreditando-se, falsamente, na perpetuidade do corpo, na sua resistência e vitalidade sem fim para o banquete incessante do gozo frustrante.
A vida é perene, seja no corpo ou fora dele, expressando-se mediante o código inalienável de valores que devem ser levados em consideração.
A alegria, o gozo, a esperança, a felicidade fazem parte da existência física, assim como o sofrimento, o desgaste, a carência, a transformação dos componentes orgânicos.
Compreender a transitoriedade do carro celular é conquista da consciência que discerne sobre a finalidade do ser existencial, preparando-se para a realidade espiritual.
Embora o intercâmbio obsessivo demonstre a imortalidade do espírito, muitos daqueles que experimentam a sua constrição simples fogem às reflexões em torno da palpitante questão, a fim de permanecerem buscando o prazer em que consomem as energias.
Predominando na estatística das psicopatologias, a obsessão simples é pandêmica, a grassar sem impedimento.
Embora o quadro desolador, o seu tratamento é igualmente simples e depende particularmente do enfermo, que se deve conscientizar da parasitose, trabalhando-se moralmente e agindo com inteireza, de forma que se reabilite do mal praticado e contribua em favor daquele que lhe padeceu a inferioridade, ou engrandeça-se pela solidariedade em relação ao seu próximo, tornando-se elemento útil no contexto social.
A vinculação emocional com Deus dar-lhe-á serenidade e satisfação existencial, desvinculando-o das faixas inferiores por onde transita emocionalmente, assim libertando-se da conjuntura aflitiva que lhe é imposta ao corpo, à emoção ou à mente.
Ao mesmo tempo, a educação mediúnica através do estudo sério da Doutrina Espírita e da própria faculdade, assumindo a grave responsabilidade de cooperar com o progresso moral da Terra, por meio do auxílio aos desencarnados em sofrimento, abre as portas à recomposição da saúde.
São terapias de urgência e de longo curso, porquanto, mesmo nas psicopatologias identificadas pelas ciências acadêmicas, têm lugar o esforço e a renovação moral do paciente, o serviço de dedicação ao próximo, a recuperação da alegria de viver, a fim de que, igualmente beneficiando-se pelos valiosos recursos da fluidoterapia, a que se devem submeter todos os obsessos, recomponha os campos vibratórios afetados e a enfermidade tratada cuidadosamente libere o perseguidor das amarras pelas quais se imanta ao enfermo.
A obsessão simples é fenômeno corriqueiro, que a prece, o esclarecimento espiritual - desobsessão sem a presença do paciente - a bioenergia, a atividade no bem com facilidade conseguem diluir.
Jesus, o Psicoterapeuta por excelência, diante das multidões aturdidas e presas fáceis de obsessões simples e periódicas, apresentou a terapia preventiva de forma enérgica e conclusiva, propondo:
“Vigiai e orai, a fim de não tombardes na tentação”, isto é, em defecção moral.
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